PSB de MS evita projetar aliança de Lula e Alckmin no Estado: “não influencia”

foto: Zanone Fraissat/FOLHAPRESS
foto: Zanone Fraissat/FOLHAPRESS

Por Rayani Santa Cruz [Jornal O Estado MS]

O PSB (Partido Socialista Brasileiro) de Mato Grosso do Sul, presidido pelo diretor-presidente da Cassems, Ricardo Ayache, evitou projetar regionalmente a aliança do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do mesmo partido que deve disputar eleições como vice-presidente na chapa de Lula (PT).

De forma sucinta e rápida, Ayache afirmou ao jornal O Estado que a composição nacional “não influencia” nas decisões do diretório estadual: “São decisões distintas”. Como os diretórios estaduais não são obrigados a seguirem a composição da nacional, Ayache não comenta sobre hipóteses ou probabilidade de compor aliança com o PT-MS, e aparentemente não há empolgação nisso. Porém, o presidente acredita que a parceria entre Lula e Alckmin pode ser positiva. “Penso que seja excelente que o Alckmin seja o vice de Lula. Apresentarão um projeto de recuperação da economia, desenvolvimento e mais justiça social.”

Vale lembrar que nesta semana, Ayache negou que tenha feito compromisso com o PSD, do ex-prefeito Marquinhos Trad, e ao mesmo tempo afirmou sobre a aproximação da legenda com o PSDB, do pré-candidato a Governo do Estado Eduardo Riedel. “Isso é algo que nós não podemos negar. Existe uma grande aproximação e obviamente depende da decisão partidária e também das decisões nacionais.” O presidente também fez elogios à administração de Reinaldo Azambuja e afirmou que Riedel demonstra a mesma capacidade de gestão. Ao fim, revelou que o PSB deve apresentar até o mês de julho qual partido vai apoiar para governador, já que não terá candidato na majoritária.

PT-MS

Sobre a assunto, o presidente do PT-MS, Vladimir Ferreira, também indicou que a aliança é originada no diretório nacional, e que não tem influência direta nas executivas de Mato Grosso do Sul. Contudo, ele não descarta a possibilidade de dialogar com Ricardo Ayache futuramente, caso haja espaço. “Acho que a gente tem de dialogar, por mais que tenha sinais do PSB com projetos em comuns com o PSDB, nós temos de continuar conversando com todos. Acho que nós podemos discutir isso”, disse Ferreira que alfinetou: “É estranho o PSB por tudo que representa estar no PSDB, que é o principal palanque de Jair Bolsonaro aqui no Estado”.

Pré-candidata

O presidente do Partido dos Trabalhadores afirmou também que “o partido não está órfão sem Zeca do PT
na disputa a governador” e indicou que a advogada Giselle Marques é a pré-candidata escolhida pelo diretório após reunião.

“A Giselle é um nome de grande representatividade dentro do PT e resolvemos fazer essa aposta no novo. Ela vai trabalhar na perspectiva de representação de gênero. Giselle é doutora em meio ambiente, conhece o Estado e é um nome que foi surgindo, por conta da qualidade que ela tem no trabalho que desempenha.”

Indagado sobre se os deputados eleitos se propuseram a disputar o governo, Ferreira negou e explicou que os parlamentares como Vander Loubet, Pedro Kemp e Amarildo Cruz estão com projetos de reeleição pelos seus mandatos.

Mais informações clique aqui e acesse o Jornal Impresso de hoje.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *