Celebrando o ‘Dia Nacional do Fusca’, apaixonados se reúnem em exposição na Capital

De Eduardo Mendonça - arquivo pessoal
De Eduardo Mendonça - arquivo pessoal

Encontro de carros antigos será realizado nos Altos da Avenida Afonso Pena

A Confraria Apaixonados por Fuscas e Derivados, um dos clubes de carros antigos mais tradicionais de Campo Grande, celebra 13 anos de história, sendo 12 dedicados à organização de eventos. Em 2025, a confraria dará início a uma nova fase, com encontros mensais. O primeiro evento do ano será neste sábado (18), no estacionamento da Cidade do Natal, reunindo apaixonados pelo Fusca e suas diversas versões.

A exposição contará com uma grande variedade de veículos antigos, incluindo Fuscas de diferentes gerações, desde os anos 60 até os anos 90, além de modelos como Kombi, Variant, Gol, Corcel, Fiat 147, entre outros. Quem desejar conhecer mais sobre o grupo e até se interessar em participar, pode comparecer ao evento com seu próprio veículo antigo.

Haverá também a venda de espetinhos e lembranças. Espera-se a participação de cerca de 100 veículos na exposição, oferecendo aos visitantes uma rica oportunidade de conferir o legado dos carros clássicos.

O principal objetivo do encontro é reunir amigos apaixonados pelo antigomobilismo e entusiastas de veículos antigos e de coleção. A Confraria Apaixonados por Fuscas & Derivados – MS também planeja retomar os encontros quinzenais e mensais, com o intuito de atrair um número maior de pessoas para o movimento. Aproveitando a proximidade da data, o evento antecipará a comemoração do Dia Nacional do Fusca, celebrado em 20 de janeiro.

Organização

Em entrevista ao jornal O Estado, Eduardo Silva Mendonça, Analista de Sistemas e Presidente da Confraria Apaixonados por Fuscas & Derivados – MS, afirmou que o grupo está empenhado em enraizar o espírito do antigomobilismo na Capital. Ele destacou que, enquanto em diversos municípios do interior do estado já existem encontros e reuniões há vários anos, o objetivo agora é expandir essa cultura para Campo Grande.

“Estamos buscando maior visibilidade do grupo, para assim conseguir parcerias, apoios e patrocínios para podermos fazer do movimento, uma tradição também em Campo Grande”.

O Encontro promove a amizade entre os “reliqueiros”, sempre com foco na conservação dos veículos antigos. Durante os encontros, os participantes trocam informações sobre peças, compras, vendas de veículos e oficinas especializadas, sempre com o objetivo de preservar a cultura antigo mobilista. A troca de experiências e conhecimentos é essencial para fortalecer o movimento e garantir a preservação do legado automobilístico.

“Estamos sempre pensando em manter viva a história do Fusca. Visto que, por muitos anos, foi o veículo mais comercializado em todo o mundo, com cerca de 21 milhões de unidades vendidas. Por onde um Fusca passa, tem sempre alguém que olha e fala “já tive um de outra cor” ou então “Meu pai teve um desse”, “Aprendi a dirigir em um”, etc. Então estamos buscando manter essa história viva para que as próximas gerações saibam e conheçam sobre o nosso querido veículo!”, conta.

Paixão de Infância

Cristiano Heleno Silva – modelo 74 – Arquivo Pessoal

Cristiano Heleno Silva, dono da CHSVintage Car e mecânico especializado em carros antigos, compartilhou sua trajetória no antigomobilismo. Com mais de 30 anos de experiência, ele comanda uma oficina focada em Fuscas, Kombis e Variantes. Sua paixão pelos carros começou na infância, quando seu pai, embora não fosse mecânico, sempre mexia com carros em casa.

“A motivação veio de casa, do meu pai, que teve Fusca quando eu era criança. Toda a nossa vida girava em torno desse carro: viagens, brincadeiras, e diversão eram momentos marcantes. Na frente da minha casa havia um mecânico especializado em Fusca, e isso despertou ainda mais meu interesse”, conta.

Há 13 anos, quando comprou seu Fusca azul, Cristiano Heleno Silva começou a participar dos eventos de carros antigos em Campo Grande. Desde então, ele não parou mais. Assumindo a presidência da Confraria Apaixonados por Fuscas & Derivados, o grupo realizou diversos encontros e participou de eventos em várias cidades, como Pratá, Jaguapitã e Londrina, no Paraná, além de cidades do interior de São Paulo.

“Cada lugar que passamos, fazemos novos amigos. O carro antigo tem esse poder de aproximar as pessoas. E eventos como esse, movimentam a economia local gerando renda em diversos setores, como hospedagem, autopeças, mecânica. Praticamente todas as cidades do estado já possuem um evento de carros antigos, com destaque para locais como Ponta Porã, Aquidauana, Ivinhema, Rio Brilhante e Dourados, que realizam encontros anuais”, afirma.

Fusca também é Cultura

Adriano San, professor e colecionador de 42 anos, é um dos entusiastas que veem nos encontros de Fuscas uma oportunidade única de compartilhar sua paixão por carros antigos. Para ele, esses encontros representam mais do que uma simples reunião de colecionadores: são momentos de celebração da cultura do antigomobilismo, onde “fusqueiros” e “fusqueiras” se unem para confraternizar e fortalecer os laços dessa comunidade.

O Fusca de Adriano, um modelo 1968 bege, tem um nome curioso: “Tapioca”. Esse apelido deve à semelhança do carro com uma tapioca dobrada ao meio, tanto pelo formato quanto pela cor. Ao longo de sua trajetória, o “Tapioca” já o levou a viagens por diversos estados.

“Gosto de Fusca, mas o que mais me atrai é ver outros modelos, fazer amigos e trocar experiências sobre consertos, peças e viagens. Assim que entrei na faculdade, meu pai comprou um Fusca bege que apelidamos de ‘Canarinho’. Então desde que me entendo por gente, gosto desse modelo especial Volkswagen”.conta

Há 12 anos, Adriano participa ativamente da organização de eventos de carros antigos, especialmente Fuscas, em Campo Grande e no interior do estado. Para ele, o mais fascinante do antigomobilismo é a forma como a paixão pelos carros antigos atravessa gerações, unindo pessoas de diferentes idades em torno de um mesmo amor pelos veículos clássicos.

“O carro antigo é apenas um pretexto para reunir amigos e fazer novas amizades. É uma chance de reviver histórias, aprender e reencontrar velhos amigos. Com o meu fusca e velocidade de cruzeiro de 80 km/h, já passei por Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso. Agora, o próximo destino é a praia, em 2025.”, finaliza Adriano.

Serviço: O evento será realizado a partir das 14 horas no estacionamento da Cidade Vila Morena (Cidade do Natal), nos Altos da Afonso Pena. A Confraria espera atrair não apenas os amantes do modelo, mas também todos os públicos de diversas idades. Para mais informações, confira os perfis no Instagram; @fuscameteorito e @confrariafuscams.

O principal objetivo do encontro é reunir amigos apaixonados pelo antigomobilismo e entusiastas de veículos antigos e de coleção. A Confraria Apaixonados por Fuscas & Derivados – MS também planeja retomar os encontros quinzenais e mensais, com o intuito de atrair um número maior de pessoas para o movimento. Aproveitando a proximidade da data, o evento antecipará a comemoração do Dia Nacional do Fusca, celebrado em 20 de janeiro.

Organização

modelo 95- arquivo pessoal

Em entrevista ao jornal O Estado, Eduardo Silva Mendonça, Analista de Sistemas e Presidente da Confraria Apaixonados por Fuscas & Derivados – MS, afirmou que o grupo está empenhado em enraizar o espírito do antigomobilismo na Capital. Ele destacou que, enquanto em diversos municípios do interior do estado já existem encontros e reuniões há vários anos, o objetivo agora é expandir essa cultura para Campo Grande.

“Estamos buscando maior visibilidade do grupo, para assim conseguir parcerias, apoios e patrocínios para podermos fazer do movimento, uma tradição também em Campo Grande”.

O Encontro promove a amizade entre os “reliqueiros”, sempre com foco na conservação dos veículos antigos. Durante os encontros, os participantes trocam informações sobre peças, compras, vendas de veículos e oficinas especializadas, sempre com o objetivo de preservar a cultura antigo mobilista. A troca de experiências e conhecimentos é essencial para fortalecer o movimento e garantir a preservação do legado automobilístico.

“Estamos sempre pensando em manter viva a história do Fusca. Visto que, por muitos anos, foi o veículo mais comercializado em todo o mundo, com cerca de 21 milhões de unidades vendidas. Por onde um Fusca passa, tem sempre alguém que olha e fala “já tive um de outra cor” ou então “Meu pai teve um desse”, “Aprendi a dirigir em um”, etc. Então estamos buscando manter essa história viva para que as próximas gerações saibam e conheçam sobre o nosso querido veículo!”, conta.

Paixão de Infância

Cristiano Heleno Silva, dono da CHSVintage Car e mecânico especializado em carros antigos, compartilhou sua trajetória no antigomobilismo. Com mais de 30 anos de experiência, ele comanda uma oficina focada em Fuscas, Kombis e Variantes. Sua paixão pelos carros começou na infância, quando seu pai, embora não fosse mecânico, sempre mexia com carros em casa.
“A motivação veio de casa, do meu pai, que teve Fusca quando eu era criança. Toda a nossa vida girava em torno desse carro: viagens, brincadeiras, e diversão eram momentos marcantes. Na frente da minha casa havia um mecânico especializado em Fusca, e isso despertou ainda mais meu interesse”, conta.

Há 13 anos, quando comprou seu Fusca azul, Cristiano Heleno Silva começou a participar dos eventos de carros antigos em Campo Grande. Desde então, ele não parou mais. Assumindo a presidência da Confraria Apaixonados por Fuscas & Derivados, o grupo realizou diversos encontros e participou de eventos em várias cidades, como Pratá, Jaguapitã e Londrina, no Paraná, além de cidades do interior de São Paulo.

“Cada lugar que passamos, fazemos novos amigos. O carro antigo tem esse poder de aproximar as pessoas. E eventos como esse, movimentam a economia local gerando renda em diversos setores, como hospedagem, autopeças, mecânica. Praticamente todas as cidades do estado já possuem um evento de carros antigos, com destaque para locais como Ponta Porã, Aquidauana, Ivinhema, Rio Brilhante e Dourados, que realizam encontros anuais”, afirma.

Fusca também é Cultura

Adriano San – fusca 68 – arquivo pessoal

Adriano San, professor e colecionador de 42 anos, é um dos entusiastas que veem nos encontros de Fuscas uma oportunidade única de compartilhar sua paixão por carros antigos. Para ele, esses encontros representam mais do que uma simples reunião de colecionadores: são momentos de celebração da cultura do antigomobilismo, onde “fusqueiros” e “fusqueiras” se unem para confraternizar e fortalecer os laços dessa comunidade.

O Fusca de Adriano, um modelo 1968 bege, tem um nome curioso: “Tapioca”. Esse apelido deve à semelhança do carro com uma tapioca dobrada ao meio, tanto pelo formato quanto pela cor. Ao longo de sua trajetória, o “Tapioca” já o levou a viagens por diversos estados.

“Gosto de Fusca, mas o que mais me atrai é ver outros modelos, fazer amigos e trocar experiências sobre consertos, peças e viagens. Assim que entrei na faculdade, meu pai comprou um Fusca bege que apelidamos de ‘Canarinho’. Então desde que me entendo por gente, gosto desse modelo especial Volkswagen”.

Há 12 anos, Adriano participa ativamente da organização de eventos de carros antigos, especialmente Fuscas, em Campo Grande e no interior do estado. Para ele, o mais fascinante do antigomobilismo é a forma como a paixão pelos carros antigos atravessa gerações, unindo pessoas de diferentes idades em torno de um mesmo amor pelos veículos clássicos.

“O carro antigo é apenas um pretexto para reunir amigos e fazer novas amizades. É uma chance de reviver histórias, aprender e reencontrar velhos amigos. Com o meu fusca e velocidade de cruzeiro de 80 km/h, já passei por Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso. Agora, o próximo destino é a praia, em 2025”, finaliza Adriano.

Serviço: O evento será realizado a partir das 14 horas no estacionamento da Cidade Vila Morena (Cidade do Natal), nos Altos da Afonso Pena. A Confraria espera atrair não apenas os amantes do modelo, mas também todos os públicos de diversas idades. Para mais informações, confira os perfis no Instagram; @fuscameteorito e @confrariafuscams.

Por Amanda Ferreira

 

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