Foi em uma festa de casamento da família que, ao ir ao buffet servir comida, a pequena Maria Helena, de 8 anos, sofreu queimaduras graves e precisou passar mais de 70 dias internada, mas no 73º dia, ela recebeu alta e a família promoveu uma festa em frente a porta de vidro do maior hospital do Estado a Santa Casa.
Neste período todo, mesmo com assistência hospitalar e recebendo o carinho dos profissionais, com certeza é uma situação de muita dor, pois a menina, segundo a família, chegou ao hospital caminhando e falando, porém, houve um momento que precisou, inclusive, ficar seis dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
O pai da criança, o advogado, Cleber Paulino de Castro, explica que foi um acidente, mas que a família passou por momentos de muita preocupação.
“Nossa filha chegou aqui bem e consciente e de repente perdeu a consciência e a capacidade de respiração. Foi para UTI, ficou seis dias intubada e teve que fazer um enxerto de pele porque a queimadura era grande. Então, a gente viveu dias muito difíceis aqui”, relembra o advogado sobre os dias em que precisou trocar a rotina de trabalho no interior para acompanhar o tratamento da filha na Capital.
Porém, a mudança de hábitos acabou afetando não só pai e sim toda a família. A professora Cátia Regina Moura de Castro também passou dias de sufoco enquanto a filha, Maria Helena, se recuperava.
“Para uma criança vivenciar tudo o que aconteceu é difícil, por isso eu agradeço, muito, a toda equipe mesmo. Não foi o acolhimento só de um grupo, envolve todos os profissionais, desde a hora que a gente entra no hospital. Quando o doutor vinha do procedimento no Centro Cirúrgico com aquele sorriso dava um alívio muito gostoso”, complementa a professora.
Depois de tantos sustos e para finalizar mais de 70 dias de internação, nada mais justo que uma boa comemoração. Na saída do hospital, no dia da alta hospitalar, a menina foi recebida com uma apresentação musical, na interpretação do músico João Paulo Pompeu, na voz e violão, além de cartazes, balões e a presença de familiares.

Após o sufoco, família de Dourados posando foto ao lado da equipe do hospital
Foto: Ascom Santa Casa
“Estamos saindo da Santa Casa e vamos vivenciar uma nova fase, com os retornos no ambulatório, porque o tratamento continua. Mas nos sentimos muito felizes e aliviados em poder ir embora com a nossa princesa bem”, comenta a mãe. “Graças a Deus a Santa Casa possui profissionais muito bons e acolhedores, que nos trataram com tanto carinho que dava muita segurança para a gente”, finaliza o pai.
Com informações ASCOM Santa Casa de Campo Grande.