Confira a coluna “Segredos de Estado” por Laureano Secundo

Laureano Secundo
Foto: Valentim Manieri

De olho no futuro

Todo o processo eleitoral de 2026, que já está se desen rolando, tende a ser bem complexo, pois dele dependerá o futuro de quem aí está e de quem está chegando na política do estado e do Brasil. Com uma geração chegando ao fim da linha, outra tentando se afirmar e outra já batendo na porta, querendo entrar. No caso de Mato Grosso do Sul, a renovação já dá sinais em diversas prefeituras e Câmaras municipais e começa a aposentar lideranças, grupos e partidos políticos que resistem em ceder ao inexorável processo de renovação.

A esquerda tenta sobreviver e para isso depende do presidente e do Governo Lula. Já a direita vive uma si tuação diferente, pois, ao mesmo tempo em que vive um crescimento de votos, o que é positivo, também enfrenta um fracionamento de siglas e grupos, o que pode levar a uma divisão e em política a divisão pode ser fatal. Enquanto a esquerda sofre com a falta de lideranças que consigam se impor, a direita vive o dilema de líderes que nem são tão líderes assim, mas mesmo assim tentam se impor.

Longo caminho

O deputado federal Vander Loubet sabe que o caminho para se consolidar como candidato a senador será bem longo e passa por ter o comando do PT no estado. Mesmo sabendo que presidir o PT não significa ter carta branca, ele avalia que facilita muito o processo de composição com outros partidos.

Repetir o erro

A avaliação de um aliado bem próximo do ex-governador Reinaldo Azambuja é de que, na hora de decidir o rumo a ser seguido, não deve cometer o mesmo erro da candidata do União Brasil à Prefeitura de Campo Grande, Rose Mo desto, que achou que teria o voto do eleitor de esquerda de qualquer jeito, mesmo recebendo apoio de notórios bolso naristas como Capitão Contar.

Debandada

Nem fusão, nem incorporação e nem federação. O que já está acontecendo entre os tucanos é uma debandada. Esta foi uma frase de um parlamentar do partido com relação ao atual quadro do partido e esta percepção aumentou com a visita do presidente nacional da sigla, Marconi Perillo.

Tudo certo

Não se sabe bem ao certo se será por fusão, incorporação, federação ou debandada, mas o que o presidente nacional do PSDB Marconi Perillo ouviu na sua visita a Mato Grosso do Sul é que ninguém vai ficar no PSDB.

Fator MDB

O escritório de representação do Governo Eduardo Riedel em Brasília, sob o comando do ex-senador Waldemir Moka, que é presidente regional do MDB, já se tornou um reduto emedebista. O ex-governador André Puccinelli e o ex-ministro Carlos Marum são figuras constantes por lá.

Atalho

O senador Nelsinho Trad (PSD), distante do governo Lula, com a presença de Moka no comando da representação de MS em Brasília, já encontrou um atalho para chegar se aproximar do Planalto. O escritório já é tido como uma ex tensão do gabinete da ministra Simone Tebet, hoje cotada até mesmo para ser vice de Lula em 2026.

Meninos eu vi

O ex-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Roberto Orro, gostava de usar uma frase muito comum nos bastidores da política que é “vamos mexer o doce,” que significa articular com companheiros de partido e adver sários. Em uma destas ocasiões, ele deixou a presidência da Assembleia, encontrou-se com seu colega deputado Valdomiro Gonçalves no saguão do Legislativo e o saudou com a famosa frase. “Valdomiro, vamos mexer o doce?” E recebeu a resposta.- Agora que acabou o açúcar?

“O sistema está falhando na proteção da vítima de feminicídio”
Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB).

 

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