Com fim dos bloqueios, abastecimento da Ceasa é normalizado

Foto: Divulgação/Semagro
Foto: Divulgação/Semagro

O abastecimento da Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) já está normalizado na manhã desta sexta-feira (04). Com o fim dos bloqueios nas rodovias, o movimento dos caminhões aumentou 20% nesta quinta-feira (3), em relação ao verificado no dia anterior.

De acordo com o diretor da Ceasa/MS, Daniel Mamédio do Nascimento, hoje o fluxo foi normalizado, inclusive com entrada de cargas superior ao verificado na semana passada.

Anteriormente, em uma avaliação feita na quinta-feira (3), secretário-geral da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, apontou uma melhoria no fluxo de entrada de cargas e a expectativa era de chegar hoje (4) à regularidade, o que de fato ocorreu.

Preços

Mesmo com a regularização do estoque, o preço de alguns produtos registra aumento de preço. O mamão formosa teve alta de 50% com a caixa de 25 quilos passando de R$ 100 para R$ 150.

Segundo Mamédio, isso se deve pelas perdas provocadas no atraso das entregas. A batata, que havia subido muito no início da semana (saiu de R$ 110,00 para R$ 180,00 o saco de 25kg) teve o preço normalizado em R$125,00 o saco de 25kg.

Essa variação nos preços e redução do abastecimento se deveu aos bloqueios nas rodovias verificados em vários estados nos últimos dias, que impediram a chegada de mercadorias à Ceasa/MS.

Entenda

Nos últimos dias, os bloqueios nas rodovias federais e estaduais impediram a chegada de mercadorias à Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) e reduziram drasticamente a entrada de produtos. Os dados divulgados pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) nesta quinta-feira (3), apontam que a queda foi de 80%, em relação aos dias normais.

Segundo Verruck, essa queda foi mais influenciada pelas interdições ocorridas fora de Mato Grosso do Sul, do que propriamente pelas que ocorreram no estado. “Isso mostra, claramente, como os bloqueios afetaram diretamente os consumidores. Imediatamente tivemos um aumento de preços e a diminuição na oferta de produtos com apenas alguns dias de paralisação”, comenta.

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