Por Kamila Alcântara – Jornal O Estado
Para quem passa pelo cruzamento da Avenida Bandeirantes com a Rua Argemiro Fialho pode causar um pouco de confusão, já que são cinco semáforos instalados, mas só dois deles ativos. Os comerciantes enxergam como dinheiro público mal investido e a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) diz não ter uma data para retirada dos mais antigos.
Proprietário de uma loja de materiais de construção, Bruno Paz, 36 anos, ainda não se incomodou com o excesso de sinaleiros, mas ainda está preocupado com as paradas de ônibus ao lado esquerdo.
“O problema dessas obras é que tudo é muito demorado. Só para concretarem essa parada, aqui na frente da minha loja, foram três meses. Isso é muito prejudicial para o comércio. O buraco que abriram aqui quase se tornou uma ‘piscina olímpica’, de tanta água de chuva, que só servia para impedir os clientes de estacionarem”, recorda Bruno.
Com o ramo garagista sendo herdado do pai, Marcos Vinicius, de 20 anos, acredita que é um dinheiro público mal investido, já que a tecnologia de um semáforo para o outro é quase a mesma e a cabine do antigo havia sido substituída há pouco tempo.
“Acho completamente desnecessário essas instalações, porque o anterior está funcionando perfeitamente. Se você olhar, eles aparentam ser iguais, sem nada de mais moderno para diferenciar, a não ser a altura”, opina o jovem garagista.
Jair Garcia Vasconcelos, de 53 anos, também garagista, acredita que a boa sinalização será importante quando os pontos de ônibus estiverem ativos.
“Esses novos sinaleiros possuem botão para o pedestre conseguir atravessar. Acho que ajuda a ficar mais seguro quando eles forem descer do outro lado”, acredita Jair.
O Estado questionou a Agetran e, de acordo com a assessoria de imprensa, ainda não há previsão para retirada dos postes antigos e ativação dos novos naquela região.
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