Risco de morte por dengue é 12 vezes maior em idosos

Dengue
Foto: Divulgação/PMCG

Que a dengue é uma doença que pode levar à morte, não é novidade para a população, mas, assim como a COVID19, os idosos com mais de 60 anos são o público que mais corre o risco de morte em decorrência da doença. Isso acontece pois a dengue tira a força, então o paciente idoso fica imóvel e assim ele passa a desencadear as doenças de quem fica acamado, como pneumonia e infecção de urina, por exemplo.

Segundo informações do Ministério da Saúde, esses idosos têm um risco 12 vezes maior de vir a óbito por conta da dengue, em relação a outra faixa etária. Isso se deve pelo fato de que o idoso tem uma menor reserva fisiológica.

Outra característica é que a dengue é uma doença que desidrata e o paciente idoso, mesmo desidratado, comumente não tem sede.

Em Campo Grande, de 1º de janeiro a 28 de outubro de 2022 foram confirmados 7.720 casos de dengue. Destes, 693 foram em pessoas acima de 60 anos, ou seja, menos de 10%. Nesse mesmo período, tivemos 358 pacientes internados com a forma grave da doença, sendo que 54 eram idosos (acima de 60 anos). A faixa etária de 20 a 39 anos concentra o maior número de pessoas acometidas pela doença.

Além dos idosos, crianças também fazem parte desse grupo de risco quando se trata da dengu: em crianças de 0 a 10 anos foram 810 casos de dengue, sendo que 62 precisaram ser hospitalizadas. Neste ano foram registrados 29 casos de chikungunya, sendo dois em pessoas maiores de 60 anos e nove crianças de 0 a 10 anos. O município registrou apenas 1 caso de zika em uma pessoa de 20 anos.

Para que isso seja evitado, o único caminho possível é a prevenção contra a proliferação do mosquito, e com a proximidade do período de chuvas, isso deve ser levado ainda mais a sério. É necessário que seja feito o descarte correto de materiais inservíveis, potenciais criadouros do mosquito, como garrafas, potes, pneus, entre outros.

Por Camila Farias – Jornal O Estado do MS.

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