Campo Grande tem aumento expressivo no custo da cesta básica em outubro

Reprodução/Agência Brasil
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Na Capital, o tomate, a banana, batata e carne bovina puxaram os preços no últimos mês

O valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em 12 das 17 capitais do Brasil. Segundo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), entre setembro e outubro, as altas mais expressivas ocorreram em Porto Alegre (3,34%), Campo Grande (3,17%), Vitória (3,14%), Rio de Janeiro (3,10%) e Curitiba e Goiânia (ambas com 2,59%).

Porto Alegre foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 768,82), seguida por São Paulo (R$ 762,20), Florianópolis (R$ 753,82), Rio de Janeiro (R$ 736,28) e Campo Grande (R$ 733,65).

Em outubro, o preço da batata aumentou em todas as cidades da região CentroSul, onde o tubérculo é pesquisado. A diminuição da oferta foi explicada pelo fim da safra de inverno e pelas chuvas. As altas mais expressivas foram registradas no Rio de Janeiro (32,43%), em Brasília (31,56%), Campo Grande (28,81%) e Goiânia (28,57%).

• O preço do quilo do pão francês aumentou em 12 das 17 capitais, com destaque para as variações em Porto Alegre (2,06%), Fortaleza (1,48%), João Pessoa (1,23%) e Belo Horizonte (1,04%). Em Vitória e em Belém, o preço não se alterou; e, houve diminuição de valor em Brasília (-0,76%), Campo Grande (-0,31%) e Salvador (-0,14%).

Em 12 meses, o quilo do pão acumulou alta entre 14,47%, em Florianópolis, e 29,90%, em Salvador. Expectativa de menor produção nos EUA e dificuldade de escoar o trigo da Rússia, devido à guerra com a Ucrânia, elevaram os preços internacionais do cereal.

• O preço do leite integral diminuiu em todas as capitais. As reduções oscilaram entre -11,50%, em Curitiba, e -1,01%, em Natal. Em 12 meses, o valor médio do leite acumulou alta em todas as cidades, com taxa de até 71,83%, registrada em Recife. Maior oferta de leite no campo e menor demanda, pelos altos preços praticados, reduziram os valores médios no varejo.

O custo do quilo do feijão carioquinha diminuiu em todas as cidades onde o item é pesquisado (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Belo Horizonte e São Paulo), com taxas que variaram entre -7,69%, em Belo Horizonte, e -1,55%, em Fortaleza.

Em 12 meses, todas as capitais registraram elevações, com destaque para Goiânia (27,48%) e Brasília (19,77%). O preço do feijão tipo preto, coletado nas capitais do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro também foi menor entre setembro e outubro em todas as cidades, exceto em Vitória, onde não variou. As quedas oscilaram entre -3,99%, em Curitiba, e -1,23%, em Porto Alegre.

Em 12 meses, os valores recuaram em todas as cidades, com destaque para Florianópolis (-19,34%) e Vitória (-18,00%). As altas cotações do feijão e a menor demanda resultaram em recuo do valor no varejo.

Campo Grande

Pelo terceiro mês consecutivo, o leite de caixinha (-7,80%) registrou queda de preços, e um litro da bebida foi comercializado ao preço médio de R$ 5,91.

• Foram observadas, ainda, retrações nos preços de óleo de soja (-4,94%), açúcar cristal (-3,00%), feijão carioquinha (-2,87%), manteiga (-1,91%), pão francês (-0,31%), arroz agulhinha (-0,23%) e café em pó (-0,16%).

• Vendido ao preço médio de R$ 5,55, o tomate foi o item com alta de preço mais expressiva: 35,70%. Em 12 meses, contudo, o fruto registrou a retração mais significativa (-19,10%).

• Pelo segundo mês consecutivo, batata (28,81%) e carne bovina (0,81%) registraram variação positiva de preços. Em 12 meses, o tubérculo acumula alta de 21,74% e a carne bovina, queda de (-1,59%).

• A banana (12,66%) apresenta altas sucessivas há 5 meses. O preço médio do quilo da fruta, um cálculo ponderado entre os tipos Nanica e Prata, chegou a R$ 14,04.

• Depois de dois meses consecutivos de queda, a farinha de trigo registrou discreta alta de 0,28%. Em 12 meses, porém, o acumulado chega a 33,52%. Acesse também: Manifestantes bloqueiam BR-158, mas PRF libera tráfego 2 horas depois

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