A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) confirmou, nessa sexta-feira (31), que a bandeira tarifária para fevereiro permanecerá verde, ou seja, sem acréscimos na conta de luz. A decisão foi tomada devido às boas condições de geração de energia no país, especialmente com o aumento dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, favorecido pelas chuvas.
Esta será a terceira vez consecutiva em que a tarifa mensal não sofrerá nenhum acréscimo. A definição da bandeira tarifária é feita mensalmente e reflete a variação dos custos de geração de energia aferida pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que estabelece a melhor estratégia de geração para atender à demanda.
Nos meses chuvosos, como novembro, dezembro e janeiro, os reservatórios das hidrelétricas atingem níveis mais elevados, o que reduz a necessidade de acionar usinas termoelétricas. Estas, além de serem mais caras, utilizam combustíveis fósseis, contribuindo para a poluição ambiental.
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias funciona como um sinalizador ao consumidor sobre a variação dos custos de produção de energia elétrica. Quando aplicadas as bandeiras amarela ou vermelha, a conta de luz sofre acréscimos de R$ 1,88 (bandeira amarela), R$ 4,46 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,87 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora consumidos. De setembro de 2021 a abril de 2022, vigorou a bandeira de escassez hídrica, com um custo extra de R$ 14,20 por 100 kWh.
Com os reservatórios em níveis satisfatórios e a previsão de continuidade das chuvas, a expectativa é que as tarifas continuem sem acréscimos nos próximos meses.
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