Homem é preso acusado de estuprar filhas gêmeas em MS

Divulgação/ Polícia Civil
Divulgação/ Polícia Civil

Um homem de 43 anos, foi preso, ontem (30), por abusar sexualmente de três filhas, desde que tinham 6 anos de idade, em Caarapó, a 273 quilômetros de Campo Grande. Atualmente, as vítimas estão com 14 e 17 anos e, uma delas está grávida. A jovem acredita que o filho que ela espera seja do próprio pai.  

O caso foi descoberto após denúncias realizadas pela adolescente de 14 anos, que foi até a Delegacia de Atendimento à Mulher de Dourados, relatando, que desde os 6 anos, era estuprada pelo pai e que naquele dia, conseguiu sair de casa e realizar a denúncia. Ela ainda disse aos policiais, que sua irmã gemeá, que mora com ele, também é vítima dos abusos.  

Diante das informações, a Polícia Civil iniciou uma investigação e com auxílio da equipe do SIG (Seção de Investigações Gerais), conseguiram localizar a jovem de 17 anos, outra filha do suspeito.  Aos policiais ela relatou que hoje é casada, vive em outra residência, mas disse que era estuprada diariamente desde os 7 anos, pelo pai. Ela falou aos policiais que o pai dela, o tratava como esposa. 

A jovem de 17 anos disse a equipe da Polícia Civil que está grávida e, acredita que o filho que espera seja do próprio pai, porque sofreu o último abuso há 4 meses.  Em depoimento, a adolescente relatou que conseguiu sair de casa depois que ele a obrigou a casar com ele, porque a madrasta tinha ciúmes da relação entre eles. Ainda disse que a irmã mora na casa e sempre implorou para ir embora com ela, mas o homem nunca deixou que acontecesse.  

Segundo a Polícia Civil, o homem e a terceira vítima de 14 anos, moram juntos, no Bairro Capitão Vigário I. A equipe de investigações pediu a prisão preventiva dele, sendo deferida pela 2ª Vara de Caarapó.

O autor, que está à disposição da Justiça, onde poderá responder criminalmente por estupro de vulnerável em continuidade delitiva (art. 217-A, do CP), com incidência de causa de aumento de pena pela ascendência e por resultar em gravidez, ainda a ser esclarecido.

 

Acesse também as redes sociais do O Estado Online no Facebook Instagram.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *