Após a Câmara de Vereadores retomar nesta semana a discussão sobre a construção de um mais novo cemitério para Campo Grande, a Prefeitura Municipal decidiu por contratar uma consultoria privada que faça a avaliação dos locais de sepultamentos já existentes na cidade. Desde início do mês, os três principais da Capital estão sem vagas para novos enterros.
A tentativa é de que a análise possa resultar em uma “organização geral”, de modo a otimizar espaços mal aproveitados e acabar com a situação de superlotação. Até o momento, apenas exumações garantem covas para sepultamentos. O estudo não prevê a edificação de um novo cemitério para Campo Grande, empreendimento este que poderia aumentar a capacidade em mais de 50%.
Para tanto, o Consórcio Pantanal – formado pelas empresas Deméter Engenharia, Felsberg Advogados e Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) – vão desembolsar R$ 804,5 mil para apresentar sua consultoria. O documento deverá constar pontos como estruturação, projetos de gestão pública, iluminação e fiscalização dos cemitérios.
A conclusão dos trabalhos não tem data marcada, mas é esperada que seja entregue ainda no primeiro semestre de 2022. Em nota, o consórcio esclareceu que “modernizar e trazer mais eficiência na exploração das áreas já implantadas” são as maiores justificativas antes de se cogitar um novo cemitério para a Capital.