Após aumento, litro da gasolina já é encontrado a R$ 5,39 na Capital

Nilson Figueiredo
Nilson Figueiredo

Até início desta semana, combustível era encontrado, em média, por R$ 4,99

Após a Petrobras anunciar reajuste no preço da gasolina, o combustível já é encontrado a R$ 5,39 em Campo Grande. A estatal aumentou em R$ 0,41 (16%) o litro da gasolina e R$ 0,78 (26%) o diesel.

Até terça-feira (15), o preço médio praticado nos postos de combustíveis era de R$ 4,99 na gasolina. A projeção do Sinpetro/ MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul) era de impacto de R$ 0,30 a mais para o bolso do consumidor.

No posto Ipiranga, localizado na rua Spipe Calarge, o cenário pela manhã já apresentava alta nas bombas, com a gasolina passando de R$ 5,40 para R$ 5,79 e o diesel de R$ 5,39 para R$ 6,19. No posto Gueno Prosa, localizado na rua 13 de Maio com a avenida Fernando Corrêa da Costa, a gasolina estava a R$ 4,99 e passou para R$ 5,29.

No Auto Posto Alloy, localizado na rua 14 de Julho esquina com a avenida Fernando Corrêa da Costa, o reajuste era feito pelo gerente do posto, que alterava os números nas placas expostas aos consumidores, passando de R$ 4,99 para R$ 5,09 e mantendo o valor de 5,39 no diesel.

Quem passou pela avenida mais movimentada da cidade e parou para abastecer também sentiu os efeitos do combustível mais caro. Na Rede Faleiros, posto na avenida Afonso Pena, a gasolina saiu de R$ 4,99 para R$ 5,39, enquanto o diesel, após aumento, chegou ao valor de R$ 5,39.

No Auto Posto Trokar Petrobras, localizado na rua José Antônio esquina com a avenida Fernando Corrêa da Costa, a alta foi de exatos R$ 0,41 centavos na gasolina, saindo de R$ 4,99 para R$ 5,49.

 

Reflexo

Em nota divulgada no dia 15 de agosto, a Petrobras comunicou que o aumento se faz necessário.

“A implementação da estratégia comercial, em substituição à política de preços anterior, incorporou parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação. No entanto, a consolidação dos preços de petróleo em outro patamar, e estando a Petrobras no limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares, torna necessário realizar ajustes de preços para ambos os combustíveis, dentro dos parâmetros da estratégia comercial, visando reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a Petrobras”, explica o comunicado. 

Para o diretor-executivo do Sinpetro-MS, Edson Lazarotto, o governo aguardou o máximo possível para não reajustar [os valores]. “Mas, como não somos autossuficientes para atender o mercado interno, foi necessário importar e, a importação está bem acima da média nacional, para que não faltasse produtos, principalmente o diesel”, pontuou.

Lazarotto explica ainda que para os próximos meses do ano, não é possível prever quais serão as movimentações. “Como demorou mais de 60 dias para ocorrer um reajuste, temos que aguardar o que poderá ocorrer daqui para a frente”, afirmou o diretor, completando, ainda, que é cedo dizer se a decisão do governo foi errônea ao retardar a alta nos preços.

 

Por – Julisandy Ferreira/ Jornal O Estado MS

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