Erosão, que interditou acesso ao hospital São Julião, não deve atrapalhar atendimentos e cirurgias

Fotos: Nilson Figueiredo
Fotos: Nilson Figueiredo

Segundo secretário municipal de Infraestrutura, revitalização deve durar aproximadamente 20 dias

As fortes chuvas que atingiram a Capital, na tarde de terça-feira (9), causaram prejuízos em diversos pontos da cidade, entre eles uma grande erosão que engoliu metade da ponte que dá acesso ao hospital São Julião, na rua Lino Vilacha, no bairro Nova Lima. Além deste, ao menos outros 11 locais também precisaram de atendimentos de emergência.

Após o anúncio do lançamento do programa “MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila”, em que o São Julião será o hospital de base do projeto, a dúvida que fica é como será feito o acesso para o local. O hospital esclarece que já está sendo utilizado um desvio, que foi aberto quando aconteceu a primeira erosão, em 2008. Na época, a obra demorou quase dois anos para ser concluída e esse desvio ficou como um acesso permanente.

De acordo com a assessoria de comunicação do hospital São Julião, o local onde ocorreu a erosão na terça-feira (10), já era motivo de alerta e já teria sido informado à prefeitura, no final do mês de abril, pois essa questão não é um caso inédito, no local. Em 2020, após chuvas como as da última segunda-feira, uma cratera já havia isso aberta.

Eles afirmam ainda que, do lado de fora, há muito trabalho para o levantamento técnico da situação e para melhorar o desvio, que, por ora, será a alternativa para que os pacientes cheguem ao local, em segurança. Mas, do lado de dentro da área do hospital, também teremos muito trabalho, porque o estrago foi grande.

Na manhã de ontem (10), trabalhadores da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) já haviam começado a revitalização do local. De acordo com responsável pela pasta, Domingos Sahib, choveu, em média, 22 mm em Campo Grande e, com isso, em algumas áreas, acabou por causar danos em diversos pontos.

“A situação mais crítica foi a da rua Lino Vilacha, no acesso ao hospital São Julião. Nesse local, os trabalhos de recomposição da via durarão cerca de 20 dias, o volume de água que caiu erodiu parte do terreno onde se assenta a pista e nossos servidores estarão, já a partir de hoje, trabalhando para devolver a mobilidade ao local”, disse Domingos.

De acordo com o cronograma da Sisep, os locais atendidos inicialmente são: av. Bom Pastor, rua Silvério Faustino, av. Prefeito Heráclito de Figueredo, em três pontos, av. Consul Asaf Trad, rua Francisco Pereira Coutinho, av. Guaicurus, rua Dário Anhaia Filho, rua Lagoa da Prata e av. Dr. Nasri Siufi.

Fotos: Nilson Figueiredo

Prefeitura dá início à recuperação e manutenção das vias da Capital

Começou, na última terça-feira (9), a recuperação do pavimento das vias que dão acesso aos bairros mais populosos, nas sete regiões da Capital. Também estão sendo intensificados os serviços de limpeza e manutenção das vias da Capital, com

o objetivo de desenvolver a mobilidade urbana prejudicada pelos buracos no pavimento, causados pela intensidade das chuvas e, com isso, o fechamento de algumas vias.

Em paralelo, está sendo elaborado o cadastro de drenagem, um sistema de simulação que vai mapear toda a macro e micro drenagem do município, permitindo simular os locais de alagamento, direcionando os projetos de infraestrutura prioritários.

 

Mais Saúde e Menos Fila 

Foi lançado, na última segunda-feira (8), pelo governo do Estado de Mato Grosso do Sul, o programa “MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila”, que tem como objetivo diminuir a fila de espera para a realização de exames e cirurgias pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O projeto visa reduzir as filas e levar consultas, exames e cirurgias à população dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul.

Com investimentos de R$ 45 milhões em recursos próprios e acrescido de R$ 7,9 milhões de recursos federais, o programa visa atender à demanda e fortalecer a política de regionalização, garantindo acesso aos serviços de saúde em todas as regiões do Estado, organizando o sistema regional para que não haja mais filas de espera por atendimento. 

Atualmente, há pessoas na fila de espera aguardando por 15.044 cirurgias eletivas e 42.568 exames diagnósticos. Além disso, um diferencial do programa é que ele vai atender cirurgias reparadoras e também dar andamento às 1.375 cirurgias judicializadas.

 

Por Camila Farias – Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul.

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