Idoso é acusado de agredir criança em condômino de Campo Grande

Foto: divulgação/Sejusp
Foto: divulgação/Sejusp

Um homem de 61 anos é suspeito de perseguir e agredir um menino de 7 anos após uma brincadeira de “toque e corra” envolvendo a campainha de sua residência. O caso aconteceu na última quinta-feira (16), no Residencial Damha IV, em Campo Grande, e gerou um boletim de ocorrência, além de um pedido de medida protetiva por parte dos pais da vítima.

De acordo com o registro policial, a criança e outros três amigos, todos com idades entre 7 e 8 anos, brincavam no condomínio quando um deles apertou a campainha do suspeito e saiu correndo. Irritado com a situação, o idoso perseguiu o grupo, que se escondeu na garagem de outra moradora. Ainda assim, ele invadiu o imóvel, pegou a vítima pelo braço e o agrediu com tapas e socos nas costas, além de proferir insultos. As demais crianças ficaram apavoradas e informaram o ocorrido aos pais.

Foto: reprodução

A Polícia Militar foi acionada e o caso foi registrado na Depac Cepol (Delegacia Especializada de Pronto Atendimento Comunitário). O menino passou por exame de corpo de delito e foi ouvido pelas autoridades. Os pais da criança pediram medida protetiva contra o vizinho, mas até o momento não há informação sobre o deferimento do pedido.

Ainda de acordo com o registro policial, em depoimento, a esposa do acusado afirmou que o marido estava nervoso, pois no dia anterior, um grupo de crianças havia tocado repetidamente a campainha da residência. No entanto, até então, não havia qualquer relação entre o idoso e os pais da vítima.

A mãe do menino fez um desabafo no grupo de WhatsApp do residencial, destacando que as medidas judiciais estavam sendo tomadas e alertando sobre a necessidade de proteger as crianças. “Meu filho teve de passar por corpo de delito e prestar depoimento aos 7 anos. Nem sei bem o que estou sentindo. Mas que isso sirva de alerta, caso qualquer outra pessoa pense em fazer mal a uma criança. Não podemos admitir é cercear o direito dessas crianças de serem crianças”, escreveu.

O caso segue sob investigação.

 

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