Um homem de 50 anos, preso por tentativa de homicídio, teve a prisão preventiva decretada neste sábado (8), durante audiência de custódia. Ele é acusado de atirar contra um polidor de veículos, de 41 anos, durante a cobrança de uma dívida de R$ 14 mil. O caso aconteceu na última quinta-feira (6), na Avenida Bandeirantes, em Campo Grande.
De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada após o disparo. Quando os policiais chegaram ao local, a vítima já havia sido socorrida por um amigo. O suspeito foi encontrado pouco depois, na BR-163, saída para Terenos, dirigindo um veículo Equinox branco. Durante a abordagem, ele admitiu ter atirado, alegando legítima defesa.
Segundo o suspeito, a vítima estaria armada com uma faca e o havia ameaçado dias antes. No entanto, em depoimento formal na delegacia, ele optou por permanecer em silêncio. A polícia investiga a possível prática de agiotagem, já que Arlei foi apontado como agiota.
A vítima relatou que a dívida foi contraída pela esposa, mas algumas parcelas estavam atrasadas, o que teria motivado a cobrança agressiva. Ele negou estar armado e disse que não fez ameaças ao suspeito. “Percebi que havia sido atingido e implorei para ele não me matar, porque tenho um filho pequeno para criar”, contou o polidor à polícia.
Após ser baleado de raspão na nuca, ele correu e se escondeu no banheiro de um estabelecimento comercial próximo à sua casa, onde foi resgatado por um amigo e levado para atendimento médico. O homem foi liberado após os primeiros socorros. O suspeito já possui passagens por extorsão e ameaça. Diante dos antecedentes e da gravidade do caso, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida decretou a prisão preventiva do acusado para garantir a ordem pública e a segurança das testemunhas.
As investigações continuam, e a polícia trabalha para esclarecer as circunstâncias do crime e confirmar se a motivação está relacionada à prática de agiotagem.
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